(...) os tempos mais recentes exigem
(...) e alguns exigem-no de si mesmos- que
precisamente aquilo que os caracteriza e define,
a excitabilidade da alma,
a capacidade de se apaixonar,
de amar
e incandescer,
de se entregar e vivenciar no mundo
dos sentimentos o inaudito e o que está acima da normalidade,
que precisamente essa sua força lhes seja
objecto de ódio, de vergonha,
que rejeitem tudo o que pudesse ser considerado
"sentimental".
in Ainda da Felicidade, Hermann Hesse
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