"Further up on this road."
19.4.14
Magnum e os 25 anos
25 anos, a idade de uma mulher que já deve saber o que quer de si. Bisneta, neta, filha, tia, cunhada, mãe, nora, avó, bisavó. E tudo passa depressa, mas devemos viver cada etapa com a maior intensidade possível. A vida é uma passagem, mas cada segundo de vida é uma oportunidade para continuar o caminho, ou mudar de direção e velocidade. Pare se em 25 anos não olha para si e vê a mulher que quer ser. Congele, planeie e volte a aparecer. A mudança nunca é perda de tempo. Reinvente-se, permita-se ao prazer.
15.1.12
24.10.11
27.5.11
9.3.11
teatro limite
O problema da "cidade cenário" e sua arquitectura não é o de que aspira a palco do que nela se antevê em papel. O programático é sempre pernicioso, as regras e normas instituídas desvirtuam a adaptação a apropriação do indivíduo ao "corpo cidade".
O arquitecto contemporâneo vê o sujeito como peça na engrenagem do seu objecto deificado. Estuda-o, sendo parte da amostra mas superiorizando-se como Deus, para “inventar” respostas a necessidades interpretadas como válidas porque cientificas. "Nunca idolatrarás imagens", pois contemporaneamente este é o nosso inferno, o objecto é pensado fotograficamente para ser coisa nenhuma, sem identidade ou para representar uma realidade externa a si mesmo, ou uma justificação de “mal necessário” ou uma de “alegoria de outra realidade”.
A cidade e o objecto arquitectura sempre serviram de cenário ao sujeito, o problema é que se homogeneizou e transpôs o “drama” individual de “cada peça da engrenagem cidade” e catapultou-se para uma cidade sem referências, confusa. Onde todos os objectos são tratados como iguais porque se entende que o sujeito perdeu o guião de como estar numa cidade, observá-la e usufruí-la apenas porque existem elementos ou espaços de referência, sem precisar de desviar-se porque uma placa sinalética o obriga a.
O arquitecto contemporâneo vê o sujeito como peça na engrenagem do seu objecto deificado. Estuda-o, sendo parte da amostra mas superiorizando-se como Deus, para “inventar” respostas a necessidades interpretadas como válidas porque cientificas. "Nunca idolatrarás imagens", pois contemporaneamente este é o nosso inferno, o objecto é pensado fotograficamente para ser coisa nenhuma, sem identidade ou para representar uma realidade externa a si mesmo, ou uma justificação de “mal necessário” ou uma de “alegoria de outra realidade”.
A cidade e o objecto arquitectura sempre serviram de cenário ao sujeito, o problema é que se homogeneizou e transpôs o “drama” individual de “cada peça da engrenagem cidade” e catapultou-se para uma cidade sem referências, confusa. Onde todos os objectos são tratados como iguais porque se entende que o sujeito perdeu o guião de como estar numa cidade, observá-la e usufruí-la apenas porque existem elementos ou espaços de referência, sem precisar de desviar-se porque uma placa sinalética o obriga a.
18.1.11
4.11.10
27.10.10
O que nos trouxe e nos manterá na crise
Este é o país do "bullying" à meritocracia, não sei há quanto tempo sofremos deste sindroma, mas julgo que já o Eça a este fazia referência.
Tenho de ir consultar o Gil Vicente.
Tenho de ir consultar o Gil Vicente.
19.10.10
Auto-implosão
Acagaçados andam todos os portugueses, e admire-se que isto não se passa apenas na função pública. Estende-se a todos... Na função pública e no sector privado.
Pertenço a um grupo numeroso de infelizes que por mérito próprio tirou um curso de arquitectura numa faculdade pública. Com mérito se esforçou. Mas que, num país de gente medíocre e com falta de visão, a não ser a de lucrar com a aldrabice, não consegue perceber porque é que as poucas ofertas de emprego que surgem servem apenas para "arquitectos comerciais".
O que é arquitectura comercial? Tudo se vende, mas ninguém é arquitecto comercial, vão gozar com os palhaços. Vamos vender o quê? Sonhos de papel? Vidas escandinavas num território aldrabado pelo "corte e costura" dos falsos interesses nacionais?
Eu sinceramente começo a desconfiar que os poderosos "sem rosto" que se divertiram a "empolar" as assimetrias sociais, contrataram uma "pandilha" para engendrar um negócio que em breve será facilmente vendido.
Pensemos nisto, as assimetrias aumentam a instabilidade social, aumentam a insegurança, e aumentam o espaço exterior público perigoso. O objectivo parece-me ser obrigar, depois dos seguros e depois da criopreservação do cordão umbilical, a quem quer preservar a sua vida e dos seus, a comprar pacotes de "segurança" privada, a enclausurar-se ainda mais em condomínios privados, a privatizar ainda mais o território nacional.
Lançam-se boatos sobre os ordenados chorudos dos gestores e administradores públicos. São vergonhosamente bem remunerados, melhor que os que governam o país. Envergonham cada português que ganha um mísero ordenado mínimo ou ainda menos. Lançam-se boatos sobre as reformas astronómicas dessa gente, que vive num "Portugal Virtual", num Civilazation XXI - Queda do Império do Ocidente, diferente do mundo português mediano, alienado pelos Sims que passam nas televisões dos big-brothers, segredos, palhaços para entreter as hostes. Nem por mérito se deveria receber pornograficamente tanto dinheiro, embora desconfie que não será o caso dessa gente.
Primeiro deveríamos educar-nos para a cultura de meritocracia.Como fazê-lo? Deixar de dar poder a quem não o merece. Educar as crianças de pequeninas, que roubar é feio e que devemos dar a palavra e o lugar a quem for melhor do que nós em determinadas áreas, mas que dentro das nossas capacidades somos todos necessários.
Lembremo-nos que até os bens indispensáveis para podermos "existir aqui" numa cidade, num meio urbano, são obrigações impostas pela necessidade. Mas de quem dependem essas empresas? De nós todos. É isso que temos de mostrar, não são eles que podem ganhar balúrdios com prémios ao final do ano ou do mês porque aldrabaram meio milhão de portugueses. Não. Somos nós temos de regulá-los, temos de exigir-lhes competência e mérito, melhoria dos serviços e sobretudo serviço público. E não servir-se do público, das pessoas, dos portugueses.
O estado e as empresas públicas, de capitais públicos ou de interesse público não servem para esbanjar o erário público (o nosso dinheiro) e pedir contenção, cortes e aumento de obrigações e impostos. Servem para quê? Para prestar um serviço, não gratuito. Mas esse dinheiro, pago por nós tem de ser justificado, não podem simplesmente fazer flutuação de valores só porque entidades obscuras dos mercados "dos gases" de valores determinam.
Mas afinal estamos a auto-implodir-nos?
Pertenço a um grupo numeroso de infelizes que por mérito próprio tirou um curso de arquitectura numa faculdade pública. Com mérito se esforçou. Mas que, num país de gente medíocre e com falta de visão, a não ser a de lucrar com a aldrabice, não consegue perceber porque é que as poucas ofertas de emprego que surgem servem apenas para "arquitectos comerciais".
O que é arquitectura comercial? Tudo se vende, mas ninguém é arquitecto comercial, vão gozar com os palhaços. Vamos vender o quê? Sonhos de papel? Vidas escandinavas num território aldrabado pelo "corte e costura" dos falsos interesses nacionais?
Eu sinceramente começo a desconfiar que os poderosos "sem rosto" que se divertiram a "empolar" as assimetrias sociais, contrataram uma "pandilha" para engendrar um negócio que em breve será facilmente vendido.
Pensemos nisto, as assimetrias aumentam a instabilidade social, aumentam a insegurança, e aumentam o espaço exterior público perigoso. O objectivo parece-me ser obrigar, depois dos seguros e depois da criopreservação do cordão umbilical, a quem quer preservar a sua vida e dos seus, a comprar pacotes de "segurança" privada, a enclausurar-se ainda mais em condomínios privados, a privatizar ainda mais o território nacional.
Lançam-se boatos sobre os ordenados chorudos dos gestores e administradores públicos. São vergonhosamente bem remunerados, melhor que os que governam o país. Envergonham cada português que ganha um mísero ordenado mínimo ou ainda menos. Lançam-se boatos sobre as reformas astronómicas dessa gente, que vive num "Portugal Virtual", num Civilazation XXI - Queda do Império do Ocidente, diferente do mundo português mediano, alienado pelos Sims que passam nas televisões dos big-brothers, segredos, palhaços para entreter as hostes. Nem por mérito se deveria receber pornograficamente tanto dinheiro, embora desconfie que não será o caso dessa gente.
Primeiro deveríamos educar-nos para a cultura de meritocracia.Como fazê-lo? Deixar de dar poder a quem não o merece. Educar as crianças de pequeninas, que roubar é feio e que devemos dar a palavra e o lugar a quem for melhor do que nós em determinadas áreas, mas que dentro das nossas capacidades somos todos necessários.
Lembremo-nos que até os bens indispensáveis para podermos "existir aqui" numa cidade, num meio urbano, são obrigações impostas pela necessidade. Mas de quem dependem essas empresas? De nós todos. É isso que temos de mostrar, não são eles que podem ganhar balúrdios com prémios ao final do ano ou do mês porque aldrabaram meio milhão de portugueses. Não. Somos nós temos de regulá-los, temos de exigir-lhes competência e mérito, melhoria dos serviços e sobretudo serviço público. E não servir-se do público, das pessoas, dos portugueses.
O estado e as empresas públicas, de capitais públicos ou de interesse público não servem para esbanjar o erário público (o nosso dinheiro) e pedir contenção, cortes e aumento de obrigações e impostos. Servem para quê? Para prestar um serviço, não gratuito. Mas esse dinheiro, pago por nós tem de ser justificado, não podem simplesmente fazer flutuação de valores só porque entidades obscuras dos mercados "dos gases" de valores determinam.
Mas afinal estamos a auto-implodir-nos?
8.10.10
Les misérables
Este não é o País onde quero que o meu filho cresça.
País de gente mesquinha, "importadinha" com o seu "saláriozeco" miserável, enquanto policiam a vida dos colegas.
Nova escravatura.
País de escravos brancos desqualificáveis.
Fugir é a opção.
Deixar este "quintaleco" dos maus costumes à burguesia dos gestores saloios.
Abram mais lojas de luxo, só quem rouba é que cá fica.
Só quem não paga impostos é que cá fica.
Ponham isto à venda nas imobiliárias, pode ser que alguém ainda dê alguma coisa por isto...
País de gente mesquinha, "importadinha" com o seu "saláriozeco" miserável, enquanto policiam a vida dos colegas.
Nova escravatura.
País de escravos brancos desqualificáveis.
Fugir é a opção.
Deixar este "quintaleco" dos maus costumes à burguesia dos gestores saloios.
Abram mais lojas de luxo, só quem rouba é que cá fica.
Só quem não paga impostos é que cá fica.
Ponham isto à venda nas imobiliárias, pode ser que alguém ainda dê alguma coisa por isto...
losers
Just because I'm losing
Doesn't mean I'm lost
Doesn't mean I'll stop
Doesn't mean I'm across
Just because I'm hurting
Doesn't mean I'm hurt
Doesn't mean I didn't get what I deserved
No better and no worse
I just got lost!
Every river that I tried to cross
Every door I ever tried was locked
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
You might be a big fish
In a little pond
Doesn't mean you've won'
Cause along may comeA bigger one
And you'll be lost!
Every river that you tried to cross
Every gun you ever held went off
Ohhh and I'm just waiting until the firing's stopped
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
"Lost" , ColdPlay
Doesn't mean I'm lost
Doesn't mean I'll stop
Doesn't mean I'm across
Just because I'm hurting
Doesn't mean I'm hurt
Doesn't mean I didn't get what I deserved
No better and no worse
I just got lost!
Every river that I tried to cross
Every door I ever tried was locked
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
You might be a big fish
In a little pond
Doesn't mean you've won'
Cause along may comeA bigger one
And you'll be lost!
Every river that you tried to cross
Every gun you ever held went off
Ohhh and I'm just waiting until the firing's stopped
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
Ohhh and I'm just waiting 'til the shine wears off
"Lost" , ColdPlay
6.10.10
a cor do dinheiro
O dinheiro não tem cor é um bem flutuante, invisível que engorda sem proteínas.
O dinheiro deu o grito de Ipiranga " Não dependerei mais do trabalho e da produção, quero viver só e clonar as minhas células, para me aumentar, para me acrescentar".
"À distância de um "clic" morro, transfiro-me ou torno-me obeso...Muito obeso - torno-me "moeda" falsa, não há barras de ouro que me sustentem, muito menos produção de bens- Qualquer dia implodo!"
O dinheiro deu o grito de Ipiranga " Não dependerei mais do trabalho e da produção, quero viver só e clonar as minhas células, para me aumentar, para me acrescentar".
"À distância de um "clic" morro, transfiro-me ou torno-me obeso...Muito obeso - torno-me "moeda" falsa, não há barras de ouro que me sustentem, muito menos produção de bens- Qualquer dia implodo!"
3.9.10
27.8.10
H-Day
Felicidades pelos teus 8 mesinhos.
p.s. tentar andar sem cair seria o ideal, mas vejo que não é possível.
p.s. tentar andar sem cair seria o ideal, mas vejo que não é possível.
13.8.10
27.7.10
24.7.10
23.7.10
não há pachorra
Amigos anónimos, se nada têm para dizer e não se querem identificar(...)presumo que por alguma razão(...)eventualmente porque se se identificassem eu não vos atendesse, o melhor é não gastarem os vossos cêntimos. Informo-vos que a partir deste momento pedirei à TMN que ponha a minha linha com um custo acrescentado. Se quiserem continuar ganho eu uns trocos à pala da vossa estupidez...mas tudo bem.
(...)
Ou o anónimo é persona non grata... ou é alguém que me anda a enviar pedidos de amigo no facebook...se não conheço não aceito ou se fui eu que de lá retirei é porque não me enganei...ou pessoa que na altura adormeceu e não atendeu, com a reacção desligou a parafernália que nos diz estar e existir aqui, e uns dias depois, porque foi encontrado por acaso encostado a uma parede a beber uma jola, é que decidiu falar... não deve ser esse porque me disse que já não tinha o número...
Walk That Walk, Talk That Talk
Walk That Walk, Talk That Talk is a 1991 studio album by Texas based Blues Rock band The Fabulous Thunderbirds and the first without guitarist Jimmie Vaughan. He was replaced by Duke Robillard and Kid Bangham for the recording. The album marks a return to the straightforward blues-rock sound of their early material, abandoning the overly commercial production of their previous three albums.
in Wikipédia
in Wikipédia
22.7.10
as mães nas cavernas
Não desejo o mal às pobres crianças que ao nascer de mães como eu ou pior tenham um dia que se sentar num divã para resolver eventuais problemas psicológicos. Tudo porque a adorada "mãezinha" não era a super mãe e super mulher que lhes resolvia os problemas todos, mesmo aqueles que para si própria não consegue resolver.
Pode ser que assim se termine um dia o ciclo de super-mães que do alto da sua incompetência constroem micro-redomas aos filhos. Cada um respira o ar comprimido que estas disparam em sua direcção.
Pode ser que assim se termine um dia o ciclo de super-mães que do alto da sua incompetência constroem micro-redomas aos filhos. Cada um respira o ar comprimido que estas disparam em sua direcção.
Amarelo Choque
Poderia mudar a forma de abordagem, e ter um blogue rosadinho e delicodoce...Podia mas gosto mais do amarelo choque.
divina comédia
Porque assim que me faça astronauta dou um pulo no ar e meto a quarta a fundo para melhorar a vidinha de quem é parvo nas curvas. É preciso ter mamas para saber quão lixado é viver com uma cria agarrada à T-Shirt.
20.7.10
argúcia
É impagável a argúcia dos incompetentes. Quando a imaginação não abunda, reduzem a sua insignificante inteligência ao policiamento das cabeças que julgam suas.
pesadelos
Perecer desse mal é achar-se dono do mundo. O que faria um doente deste tipo numa tarde quente? Voltava-se para o mar e sentia que este estaria a roubar o seu lugar, de filho do sol.
Como separar o homem do mar para que não houvesse uma carnificina de morte? Não sei…Mesmo assim tentarei nadar contra as ondas da corrente que se formam e não mexem.
Os pássaros voam sem pensar no que fazem.
Como separar o homem do mar para que não houvesse uma carnificina de morte? Não sei…Mesmo assim tentarei nadar contra as ondas da corrente que se formam e não mexem.
Os pássaros voam sem pensar no que fazem.
19.7.10
16.7.10
crise
E se todos os que trabalham deixassem de repente de trabalhar? Se deixassem de acordar cedo de manhã para ir trabalhar? Se deixassem de consumir para comer, vestir e viver? Se saíssem das suas casas arendadas ou compradas e ainda por pagar aos bancos, e fossem viver para uma tenda no meio do campo? Se terminassem todos os contratos que têm com as ditatoriais companhias das águas, electricidade, televisões, telefones, telemóveis, entre outras "obrigatórias" tanto quanto respirar? Se todos retirassem aos bancos o dinheiro que lá têm, pouco ou muito?
Quem iria pagar a crise?
Quem iria pagar a crise?
15.7.10
14.7.10
mediação
Nas escolas ensinam aos meninos o ciclo da água, desde a nascente dos rios à foz no mar, evaporação e chuva. É um ciclo que mais ou menos linear, vive da dinâmica de transformação de um bem, a água.
Nas escolas também deveriam ensinar aos meninos o ciclo do dinheiro. Bem sei que é um ciclo complexo, porque existe a multiplicação ou desaparecimento do dinheiro pelas operações virtuais e especulativas dos mercados. Onde se pode roubar legalmente numa espécie de “casino” de apostas de risco elevado.
Contudo ensinaram que antigamente as pessoas faziam trocas directas entre bens e que tinham consciência de que a troca de um “animal” e (dependia deste animal) valia muitas hortaliças e cereais em troca. Transpondo para uma operação virtual, a troca monetária, que foi criada, aquando do surgimento das trocas comerciais a par das exportações e importações através de viagens em embarcações ou por terra, tornou-se mais fácil, por razões de comodidade, criarmos um bem comum, o dos metais transformados em moedas passíveis de troca.
Este surgimento levou ao início da especulação e o valor dos bens passou a ser variável não só de acordo com as diferentes culturas com que eram feitas as trocas como também de acordo com a lei da procura e da oferta, e de acordo com a “esperteza” do mediador da troca (que já não era o produtor do bem) que queria ganhar algum na mediação desta troca.
Ora muito bem, nós Portugueses nunca fomos muito produtores, desenvolvemos mais a nossa veia de mediadores. Trazíamos os bens dos continentes recôndidos de forma rápida e por rotas descobertas por nós, e vendíamos estes produtos nos países que tinham poder de compra, por valores muito acima dos de aquisição. É de facto o início da mediação pura. E que só funcionava porque conseguíamos adquirir bens raros por preços ridiculamente baixos. Resultava por serem bens raros e por o seu valor no mercado dos países informados e de recepção ser muito superior ao valor do mercado de aquisição. Assim os mediadores (Portugal, ou os Portugueses espertos) ganhavam muito dinheiro com a posição de mediadores.
Como manter uma situação semelhante, nos dias de hoje? Quando vivemos num mundo globalizado, onde as pessoas dos diferentes países vão tendo a noção do valor dos bens, embora varie de acordo com as regras dos mercados internos, que têm imensas variáveis para além do valor da moeda de cada país.
A situação de pagar pouco pelos bens adquiridos, que no fundo significava pagar pouco pelos serviços prestados na plantação, colheita e transformação desse bem, tem situações paralelas nos séculos posteriores e ainda hoje em dia na deslocalização das empresas para locais onde se consiga pagar pelos serviços de produção honorários irrisórios, mas adquirir valores exorbitantes na venda desses produtos.
Acontece que os produtos criados pelo mercado, trouxeram um efeito pernicioso, porque para vender estes bens para além dos habituais mediadores foram criados meios de divulgação e de criação da necessidade de compra destes bens, porque não eram assim tão necessários. Tiveram de criar necessidades no mercado de venda, que partem de estudos minuciosos dos hábitos do público-alvo. Nestes estudos identificam-se necessidades, medos, paixões, vícios e ambições que determinam o direccionamento das respostas que os produtos passarão a dar (respostas verdadeiras, aproximadas ou fictícias). Acontece que esta ciência chamada de “propaganda”, “publicidade” ou mais fino de “marketing” vive da especulação e é também mais uma faixa de mediação.
Se produzimos uma maçã por cada uma delas temos um produtor, um formador do produtor para que a maçã seja produzida em conformidade com as regras e leis em vigor, um inspector da produção da maçã, um transformador da maçã num produto atractivo, um criador da necessidade de venda da maçã , um mediador de venda e só então finalmente um comprador dessa maçã. Ou seja o lucro de venda da maçã é repartido por esta gente toda, em partes desiguais obviamente. O produtor pertence sempre a uma faixa de trabalho que recebe menos. Esta descontente começa a extinguir-se e a produzir menos. Daí que o valor do dinheiro torna-se inferior porque por uma maça temos de pagar o trabalho a esta gente toda e porque a maça passou a ser um bem raro, porque se deixou de produzir em grandes quantidades.
Falta introduzir a questão dos que emprestam dinheiro a todos estes agentes acima identificados, porque estes então vivem do disparate do dinheiro passar a valer menos virtualmente, porque assim para pagarmos por 100 euros emprestados há 10 anos temos de pagar com juros as perdas de valor desse dinheiro. Ou seja a entidade que emprestou o dinheiro ganha muito mais do que 100 euros.
Muito simples, acho que qualquer criança percebia porque vivemos assim hoje em dia.
Nas escolas também deveriam ensinar aos meninos o ciclo do dinheiro. Bem sei que é um ciclo complexo, porque existe a multiplicação ou desaparecimento do dinheiro pelas operações virtuais e especulativas dos mercados. Onde se pode roubar legalmente numa espécie de “casino” de apostas de risco elevado.
Contudo ensinaram que antigamente as pessoas faziam trocas directas entre bens e que tinham consciência de que a troca de um “animal” e (dependia deste animal) valia muitas hortaliças e cereais em troca. Transpondo para uma operação virtual, a troca monetária, que foi criada, aquando do surgimento das trocas comerciais a par das exportações e importações através de viagens em embarcações ou por terra, tornou-se mais fácil, por razões de comodidade, criarmos um bem comum, o dos metais transformados em moedas passíveis de troca.
Este surgimento levou ao início da especulação e o valor dos bens passou a ser variável não só de acordo com as diferentes culturas com que eram feitas as trocas como também de acordo com a lei da procura e da oferta, e de acordo com a “esperteza” do mediador da troca (que já não era o produtor do bem) que queria ganhar algum na mediação desta troca.
Ora muito bem, nós Portugueses nunca fomos muito produtores, desenvolvemos mais a nossa veia de mediadores. Trazíamos os bens dos continentes recôndidos de forma rápida e por rotas descobertas por nós, e vendíamos estes produtos nos países que tinham poder de compra, por valores muito acima dos de aquisição. É de facto o início da mediação pura. E que só funcionava porque conseguíamos adquirir bens raros por preços ridiculamente baixos. Resultava por serem bens raros e por o seu valor no mercado dos países informados e de recepção ser muito superior ao valor do mercado de aquisição. Assim os mediadores (Portugal, ou os Portugueses espertos) ganhavam muito dinheiro com a posição de mediadores.
Como manter uma situação semelhante, nos dias de hoje? Quando vivemos num mundo globalizado, onde as pessoas dos diferentes países vão tendo a noção do valor dos bens, embora varie de acordo com as regras dos mercados internos, que têm imensas variáveis para além do valor da moeda de cada país.
A situação de pagar pouco pelos bens adquiridos, que no fundo significava pagar pouco pelos serviços prestados na plantação, colheita e transformação desse bem, tem situações paralelas nos séculos posteriores e ainda hoje em dia na deslocalização das empresas para locais onde se consiga pagar pelos serviços de produção honorários irrisórios, mas adquirir valores exorbitantes na venda desses produtos.
Acontece que os produtos criados pelo mercado, trouxeram um efeito pernicioso, porque para vender estes bens para além dos habituais mediadores foram criados meios de divulgação e de criação da necessidade de compra destes bens, porque não eram assim tão necessários. Tiveram de criar necessidades no mercado de venda, que partem de estudos minuciosos dos hábitos do público-alvo. Nestes estudos identificam-se necessidades, medos, paixões, vícios e ambições que determinam o direccionamento das respostas que os produtos passarão a dar (respostas verdadeiras, aproximadas ou fictícias). Acontece que esta ciência chamada de “propaganda”, “publicidade” ou mais fino de “marketing” vive da especulação e é também mais uma faixa de mediação.
Se produzimos uma maçã por cada uma delas temos um produtor, um formador do produtor para que a maçã seja produzida em conformidade com as regras e leis em vigor, um inspector da produção da maçã, um transformador da maçã num produto atractivo, um criador da necessidade de venda da maçã , um mediador de venda e só então finalmente um comprador dessa maçã. Ou seja o lucro de venda da maçã é repartido por esta gente toda, em partes desiguais obviamente. O produtor pertence sempre a uma faixa de trabalho que recebe menos. Esta descontente começa a extinguir-se e a produzir menos. Daí que o valor do dinheiro torna-se inferior porque por uma maça temos de pagar o trabalho a esta gente toda e porque a maça passou a ser um bem raro, porque se deixou de produzir em grandes quantidades.
Falta introduzir a questão dos que emprestam dinheiro a todos estes agentes acima identificados, porque estes então vivem do disparate do dinheiro passar a valer menos virtualmente, porque assim para pagarmos por 100 euros emprestados há 10 anos temos de pagar com juros as perdas de valor desse dinheiro. Ou seja a entidade que emprestou o dinheiro ganha muito mais do que 100 euros.
Muito simples, acho que qualquer criança percebia porque vivemos assim hoje em dia.
12.7.10
9.7.10
7.7.10
1.7.10
surpreendente
E quando já não se esperam respostas... ou feedback... surpreendentemente elas aparecem.
28.6.10
Walk on your own shoes
Pela primeira vez ouvi a expressão em português "Se eu estivesse nos teus sapatos(...)".
Burka do anonimato
O problema do primeiro tipo de anónimo é que é sempre identificado como não sendo quem é. Logo o objectivo de se fazer notar é inglório. Esqueça ninguém está a pensar em si...
O problema do segundo anónimo é que é sempre identificado, pela previsibilidade do acto. Logo o objectivo de se fazer notar sem ser identificado é inglório, porque já se fez notar.
O problema do terceiro anónimo é que é sempre identificado, por ainda permanecer na memória. Logo neste caso o objectivo coincide mais com o acto. Embora não lhes sirva de muito, ao anónimo porque nunca sairá desse estatuto e ao "ameaçado" ou "contactado" porque nunca terá a certeza de quem é o anónimo e pensará que está a enlouquecer.
O anonimato serve mesmo para quê?
O problema do segundo anónimo é que é sempre identificado, pela previsibilidade do acto. Logo o objectivo de se fazer notar sem ser identificado é inglório, porque já se fez notar.
O problema do terceiro anónimo é que é sempre identificado, por ainda permanecer na memória. Logo neste caso o objectivo coincide mais com o acto. Embora não lhes sirva de muito, ao anónimo porque nunca sairá desse estatuto e ao "ameaçado" ou "contactado" porque nunca terá a certeza de quem é o anónimo e pensará que está a enlouquecer.
O anonimato serve mesmo para quê?
25.6.10
Direito a considerar um direito não coincidente com uma obrigação
http://marsalgado.blogspot.com/2010/06/temos-de-comecar-partir-louca-tenho-uma.html
Ter direito à educação, à saúde (ou a assistência médica) e à informação, não constitui uma obrigação. Espero...
Ter direito à educação, à saúde (ou a assistência médica) e à informação, não constitui uma obrigação. Espero...
22.6.10
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