" (...)ABRIUa palma da mão que era ossuda. N A D A
t i n h a dentro. E S T A V A v_a_z_ i_a.
E só então reparei que a conservara
sempre fechada.
o l h o u - m e fixamente, e disse:
- p o d e s t o c a r - l h e.
já um pouco receoso, na palma da mão pus-lhe a ponta dos
meus dedos. Senti uma coisa fria e vi um brilho qualquer. Depois a mão fechou-se, de repente.
EU nada disse e o OUTRO continuou cheio de paciência (...)"
in "O livro de Areia" de Jorge Luís Borges
Sem comentários:
Enviar um comentário