"A coerência, não a quero mais.
Coerência é mutilação.
Quero a desordem.
Só adivinho através de uma veemente incoerência.
Para meditar tirei-me antes de mim
E sinto o vazio
É no vazio que se passa o tempo.
(...)
Vou para a minha própria vida,(...)
Na escuridão e na ignorância crio mais(...)
Logo de seguida (...)esvaziou seu pensamento.
E era tranquilamente nada.(...)
Era bom assim, muito bom mesmo
Mergulhos no nada."
in "Onde estivestes de noite", Clarice Lispector.
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