28.2.05

"(...)sem estrutura nem consistência,(...)AMORFOS:"

"(...) o espaço não é homogéneo(...) apresenta
roturas, quebras; há porções de espaço qualitativamente
diferentes das outras.
(...) forte, significativo(...) traduz-se pela experiência
de uma oposição entre o espaço(...)que existe realmente-
e tudo o resto, a

extensão informe que o cerca.

(...)

Na extensão homogénea e infinita onde não é possível
nenhum ponto de referência, e (...) onde orientação
nenhuma pode efectuar-se

(...) valor existêncial (...) nada pode começar, nada se
pode fazer , sem uma orientação prévia

(...) Para viver no mundo é preciso fundá-lo -
E nenhum mundo pode nascer do caos da homogeneidade
e da relatividade

(...) tudo o que não é o nosso mundo não é ainda um
mundo.


Não se faz nosso um território
senão criando-o de novo."



in "O sagrado e o profano", Mircea Eliade

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