3.3.05

"E a alma livre procura um canto para se acomodar"

" À extremidade de mim estou eu.
Eu , implorante, eu a que necessita,
a que pede a que chora, a que se lamenta.


Mas a que canta. A que diz palavras.
Palavras ao vento?, que importa,
os ventos as trazem de novo e eu as
posssuo.

Eu à beira do vento.
(...)

Que estou a dizer?
Estou dizendo AMOR.




E à beira do amor estamos nós."


tu e eu jMAC.
Mas eu não me quero acomodar, eu quero viver todos
os dias diferentes de forma diferente...quero reinventar
tudo todos os dias...



in "Onde estivestes de noite", Clarice Lispector

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