29.9.05

partilha



Desde que me conheço por filha não única (desde os meus 1 ano e seis meses) a partilha é para mim uma fatalidade! Odeio essa palavra, abomino-a, detesto-a e tenho raiva de quem a usa!
É sempre utilizada para mostrar que as coisas que temos não são só nossas e que temos de aprender a gerí-las (outra palavra igualmente detestável, sempre acompanhada da primeira, assim como a negociação!).



O problema é que os sentimentos ou, como hoje muito se banaliza, os afectos também tendem a ser mais racionados, mais divididos (é uma operação matemática simples (1+1 (progenitor)) : (1+1+1 (filhos)) )! Normalmente volta-se sempre a pedir a razoabilidade nas negociações utilizando a racionalidade, para tentar explicar porque é que há abraços e beijinhos que vão mais para uns do que para outros!




Por isso é que eu detesto partilhar. Detesto ainda mais partilhar um namorado, principalmente naquelas poucas horas em que poderia estar sozinha com ele.

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