Na Madeira o Alberto João ganha eleições há 30 anos graças à mais elevada taxa de analfabetismo do país, e à desconhecida, mas NÃO MENOS escandalosa, e elevada taxa de subsídio do governo Regional ao empreendorismo privado de alguns grupos (anti)económicos (economia fechada), de amigos do governo.
Ou como acham que o sr. Sá, dos supermercados Sá, começa numa loja de pequena dimensão na Rua Fernão de Ornelas, e passa a ser detentor da maior e mais pujante cadeia de super e hiper mercados da região. Não deve ter sido à custa do café, do bacalhau e do amendoim torrado que vendia na loja! Não sei se sabem mas até há nove ou dez anos atrás não era permitida a entrada de cadeias de supermercados continentais, porque o sr. presidente regional alegava que devia defender o pequeno comércio. Pois o sr. Sá tinha um pequeno comércio que inchou bastante.
Na Madeira até há 9 ou 10 anos atrás só existia um canal, a RTPmadeira, onde devem calcular toda a informação vinda do país e da própria região era filtrada.
Na Madeira dificilmente chegavam os jornais do país, e quando vinham eram distribuídos em poucas quantidades. Para terem uma noção só alguns vendiam os jornais do país, e com apenas 3 ou 4 exemplares disponíveis. Lembro-me de muitas vezes O Independente nem chegar à Madeira, porque o “aeroporto estava fechado”.
O sr. presidente regional sempre fez campanha fora e durante o período eleitoral, nunca descansou, era importante que em todo o lado só conhecessem uma cara, um nome, uma pessoa, Alberto João Jardim.
Em todos os concelhos quando as pessoas votam, não votam no cabeça de lista, votam naquele que aparece sempre no palco, a cantar, bébedo, e com uma linguagem populista e próxima destas pessoas. As pessoas não conhecem o palavreado caro, difícil e pouco prático da oposição, mas sabem que querem votar no sr. que lhes fez as estradas, que lhes dá vinho e espetada no chão da lagoa, cadernos e lápis para os filhos, e subsídios (sim erradamente as pessoas foram convencidas que toda a política de subsidiação de pessoas inválidas, reformas, acção escolar, agrícola, pescas, etc, é da exclusiva responsabilidade do “pulso forte” de A. J. Jardim). (se têm dúvidas quanto a isto, perguntem às pessoas!)
Sem falar dos astronómicos subsídios a um jornal específico, o Jornal de Notícias (da madeira) e a um clube específico o Marítimo.
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