O fim sempre eminente, a ausência de transição entre ser e não ser, a volta para o cadinho, o escorregamento possível a todos os minutos, eis o precipício que é a Criação.
Mais um instante, e criança e morto, a vida esboçada e a vida em ruína, confundir-se-iam no mesmo apagamento.
in O Homem que Ri, Vítor Hugo
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