17.6.09

da educação

Prevenir é o melhor remédio. Assim como se educa as crianças desde pequeninas para a reciclagem,deveriamos educá-las para a sensibilização da arquitectura, das cidades e do território. Falar dos actores principais, fazê-las perceber porque as cidades estão as morrer, e as "novas construções" são como são. Explicar a responsabilidade que cada um de nós tem ao pensar na cidade e nas pessoas ou profissionais a quem entregamos o nosso bocadinho de umbigo citadino, do futuro do lugar onde elas vivem e viverão.
O que fizeram a Ordem dos Arquitectos, o Estado, as escolas e as empresas para alterar esta situação? Os impostos servem apenas para pagar novas oportunidades, estradas, pontes e obras de regime? Porque não criar uma base sólida no conhecimento e sensibilização dos cidadãos para as cidades e tudo os que as liga? Falar nos prós e nos contras de uma má gestão de recursos humanos e de território!
Vamos continuar no "muro das lamentações" a maldizer as pessoas não querem nada com os arquitectos e os outros "técnicos", que nos roubam o trabalho? É esse o futuro que queremos?Isso muda alguma coisa? Isso melhora a vida das cidades?

1 comentário:

jraulcaires disse...

É verdade que tudo deveria começar pela educação.

E as artes, deveriam ser encaradas desde cedo como um ssunto sério.

O ensino das artes plásticas e da música.

Acredito piamente que um ensino que contemplasse estas duas realidades desde cedo formaria seres humanos melhores, mais disciplinados intelectualmente, mais capazes de desenvolverem capacidades e atitudes críticas em relação ao meio que os rodeia, e, ainda por cima, capazes de desenvolver uma maior harmonia interior.

Isto, não é meramente uma crença, é algo corroborado por alguma observação.

A negligência que se verifica neste país em relação a estas questões é a mesma que se tem verificado em todas as questões relacionadas com a cultura, que se continua a encarar como uma coisa estagnada, perpetuando sempre os mesmos interesses, em vez de , como deveria ser - uma coisa viva, propulsora de novas energias e actividades criativas, uma coisa democrática, aberta a todas as formas de expressão, novas e velhas, sem outros critérios que não os os estéticos e, porventura éticos.

Apesar de tudo, acho que algum caminho se tem feito pela educação pela arte. Mas continuo a achar que ainda há ainda um longo caminho a percorrer.