22.7.10

as mães nas cavernas

Não desejo o mal às pobres crianças que ao nascer de mães como eu ou pior tenham um dia que se sentar num divã para resolver eventuais problemas psicológicos. Tudo porque a adorada "mãezinha" não era a super mãe e super mulher que lhes resolvia os problemas todos, mesmo aqueles que para si própria não consegue resolver.
Pode ser que assim se termine um dia o ciclo de super-mães que do alto da sua incompetência constroem micro-redomas aos filhos. Cada um respira o ar comprimido que estas disparam em sua direcção.

2 comentários:

jraulcaires disse...

As mães nunca falham, salvo casos limite como as que são toxicodependentes, e etc... ou as que tratam os filhos à estalada por tudo e por nada.

O que é preciso é tentar criar um ser humano livre, lúcido e justo. Árdua tarefa. Mas eu, com grande pena minha nem sou pai, por isso falo de cor. Mas acho que o afecto é sempre o mais importante

Anónimo disse...

a minha mãe não foi uma supermãe e eu tornei-me um simples homem sem necessidade de psicoterapias. A minha filha, filha de um simples pai e de uma complexa mãe, irá ter o mundo para descobrir sem quaisquer micro-redomas que a impeçam...

ass: asimplesvidadejoaorapaz