16.2.05

sem ruído

"(...)não parou de se beijar(...)
os beijos continuaram
(...)cada vez mais demorados
e mais explícitos(...)
até que(...)ficaram com a sensação
de estarem ali a mais,

como intrusos num momento de intimidade,
e foram saindo sem ruído(...)

não repararam que se juntara do lado de fora
(...)uma multidão(...)que os observava."


ao jMAC (in "Os versículos satânicos", Salman Rushdie)

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